25 de junho de 2008

70% querem punição a quem ofender gays


(matéria publicada no jornal METRO de hoje)

(chamada de capa)

PROJETO DE LEI que transforma em crime atos de discriminação contra homossexuais – à semelhança dos crimes de racismo – é apoiado por sete em cada dez brasileiros.
A conclusão é do Data-Senado – instituto de pesquisa do Senado Federal, que votará a nova proposta.
Se aprovada, a lei preverá de um a três anos de reclusão, mais multa, para os condenados por homofobia.
Segundo a pesquisa, 26% rejeitam a criminalização da homofobia. A maior rejeição aparece na região Centro-Oeste (39% são contra) e entre evangélicos (39%).




(matéria na página 1)


70% querem punição a quem ofender gays



Pesquisa indica alto apoio a projeto que pune homofobia. SETE EM CADA dez brasileiros defendem a aprovação do projeto que pune com cadeia e multa atos de discriminação contra homossexuais.
O levantamento foi feito por telefone, pelo DataSenado, órgão de pesquisa mantido pela Casa.
O objetivo foi refletir a opinião dos brasileiros sobre a proposta, que ainda será votada no Senado Federal.
Pelo texto apresentado, as punições hoje existentes para casos de racismo seriam estendidas à homofobia. Quem praticar, incitar ou induzir ao preconceito por causa de orientação sexual ficará sujeito a reclusão de um a três anos, mais multa.
A pena sugerida no projeto de lei é ainda mais dura com patrões. O empregador que demitir alguém, direta ou indiretamente, em razão de homofobia pegará de dois a cinco anos de reclusão.

O tempo de detenção é o mesmo para aquele que impedir, restringir ou atacar as manifestações de carinho entre gays – como xingar um casal homossexual.
Pela pesquisa do Senado, 26% dos brasileiros rejeitam o projeto; 4% não tinha opinião
ou não responderam.


Menos e mais homofóbico
O trabalho também dividiu as entrevistas por região do país, nível educacional, idade e religião.
Assim, a maior rejeição à proposta está entre moradores do Centro-Oeste (39% de reprovação), que só fizeram o ensino fundamental (33%), com 50 a 59 anos (32%) e evangélicos (39%).
O maior apoio está no Sul e Sudeste (com 24% contra), entre aqueles que têm nível superior (19% de rejeição), de 16 a 19 anos (21%) e ateu(17% de reprovação).

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