26 de junho de 2008

o ORKUT vai casar!



Bom, eu não tenho ORKUT, sorry mas eu não tenho paciência. Mas a noticia não é esta!
A noticia é que com a recente aprovação do casamento homossexual (uniões civis) no estado da California o criador do ORKUT - Orkut Buyukkokten divulgou que irá se casar com seu companheiro Derek Holbrook de apenas 22 anos.
E eu, totalmente por fora, nem sabia que ele era gay!
Na foto eles aparecem com Marissa Mayer, vice-presidente do Google (ORKUT é o da direita, num terninho Roberto Cavalli)

25 de junho de 2008

70% querem punição a quem ofender gays


(matéria publicada no jornal METRO de hoje)

(chamada de capa)

PROJETO DE LEI que transforma em crime atos de discriminação contra homossexuais – à semelhança dos crimes de racismo – é apoiado por sete em cada dez brasileiros.
A conclusão é do Data-Senado – instituto de pesquisa do Senado Federal, que votará a nova proposta.
Se aprovada, a lei preverá de um a três anos de reclusão, mais multa, para os condenados por homofobia.
Segundo a pesquisa, 26% rejeitam a criminalização da homofobia. A maior rejeição aparece na região Centro-Oeste (39% são contra) e entre evangélicos (39%).




(matéria na página 1)


70% querem punição a quem ofender gays



Pesquisa indica alto apoio a projeto que pune homofobia. SETE EM CADA dez brasileiros defendem a aprovação do projeto que pune com cadeia e multa atos de discriminação contra homossexuais.
O levantamento foi feito por telefone, pelo DataSenado, órgão de pesquisa mantido pela Casa.
O objetivo foi refletir a opinião dos brasileiros sobre a proposta, que ainda será votada no Senado Federal.
Pelo texto apresentado, as punições hoje existentes para casos de racismo seriam estendidas à homofobia. Quem praticar, incitar ou induzir ao preconceito por causa de orientação sexual ficará sujeito a reclusão de um a três anos, mais multa.
A pena sugerida no projeto de lei é ainda mais dura com patrões. O empregador que demitir alguém, direta ou indiretamente, em razão de homofobia pegará de dois a cinco anos de reclusão.

O tempo de detenção é o mesmo para aquele que impedir, restringir ou atacar as manifestações de carinho entre gays – como xingar um casal homossexual.
Pela pesquisa do Senado, 26% dos brasileiros rejeitam o projeto; 4% não tinha opinião
ou não responderam.


Menos e mais homofóbico
O trabalho também dividiu as entrevistas por região do país, nível educacional, idade e religião.
Assim, a maior rejeição à proposta está entre moradores do Centro-Oeste (39% de reprovação), que só fizeram o ensino fundamental (33%), com 50 a 59 anos (32%) e evangélicos (39%).
O maior apoio está no Sul e Sudeste (com 24% contra), entre aqueles que têm nível superior (19% de rejeição), de 16 a 19 anos (21%) e ateu(17% de reprovação).

24 de junho de 2008

Vaga de trabalho GLS

O BOTECO OUZAR, da amiga Drica, está com vagas de trabalho em aberto e pediu para divulgarmos:

O Boteco Ouzar está com três vagas em aberto: duas garçonetes e um segurança.

Uma garçonete cuja responsabilidade primeira é a churrasqueira.
Uma garçonete que tem como atividade principal o atendimento dos clientes no salão
Um(a) segurança que tem como meta inibir a entrada de pessoas que vão de encontro aos interesses do Boteco, a abertura de comandas e o controle de saída.

Para os três, o trabalho é de sexta a domingo.

Exigências:

Experiência de atendimento ao público;
Pessoas sem preconceito;
Bom nível cultural;
Criatividade;
Boa apresentação;
Dispostas a trabalhar.


Favor enviar currículo para
contato@botecoouzar .com.br.

Obrigada

Drica Gentile
www.botecoouzar. com.br

23 de junho de 2008

uma linda cena de amor...na avenida ibirapuera...

Na quinta-feira, por volta de umas 18 horas, eu parei no farol que fica na esquina da Avenida Ibirapuera e Republica do Libano. Quando olhei para o lado, para a faixa de pedestres, haviam dois jovens, um garoto de uns 23/24 anos de roupa social, terno e gravata, e um outro um pouco mais jovem, numa bicicleta (para quem não conhece a região, é bem próximo ao parque do ibirapuera)
Notei que os dois conversavam muito próximos, com as mãos bem juntas no guidão da bicicleta. Meu "radar" já detectou algo... mas eu não sabia que nem precisaria.
Quando o farol de pedestres abriu, o ciclista ia atravessar a rua e o de terno conitnuaria pela calçada, eles se despediram...com um longo beijo na boca...

Sem nada esconder, sem vergonha, sem medo. Uma cena de amor. Como tantas outras que os heterossexuais protagonizam há séculos em publico.

O ciclista saiu andando, com a mão esticada ainda de mãos dadas com o que estava a pé. Recuou novamente a bike e lhe deu um novo selinho antes de sair pedalando.
Tudo isto á luz do dia, em plena avenida ibirapuera. Lindo!
Ambos seguiram seus caminhos, com maravilhosos sorrisos estampados. Um deveria estar indo para a faculdade, após o trabalho quem sabe, e o outro iria passear no ibirapuera...

Ao que parece ninguem notou a cena, o carro ao meu lado era um taxi, e do outro lado havia um véiculo de entregas... procurei para ver se os outros pedestres,que estavam atravessando a rua tinha percebido a cena...mas não notei nenhuma surpresa (ou indignação quem sabe) nos rostos.
Que legal poder viver numa época, ou num lugar, ou num país, onde estas coisas podem começar a acontecer.
Preciso aprender a ser mais desencanado...

E você, já presenciou cenas iguais?

22 de junho de 2008

JUNIOR no Pão de Açucar!

Claudia, Época, Mais Você, Junior, Criativa, Caras
Esta era a disposição da gôndola do Pão de Açucar ( a que fica bem ao lado do caixa, para estimular a compra por impulso ) na semana passada, quando fui fazer compras.

É uma evolução e tanto não acham? Uma revista abertamente gay, exposta assim num supermercado, sem estar em plástico preto nem nada...

Tá certo que não é uma revista de nus, memso porque a playby também nunca está nesta gôndola, o que faz com que ela seja menos "mau vista", mas é uma puta evolução.

Acho que é um pequeno detalhe que diz muito sobre a evolução da percepção da homossexualidade na sociedade, na vida das pessoas. Achoque é um pequeno detalhe de uma revolução em andamento.

Nem sei se o pessoal da Junior reparaou neste pequeno detalhe do sucesso deles, mas sem dúvida nenhuma pode ser motivo de orgulho, não só do André Fischer, mas de um monte de gente que trabalha com ele... parabéns a todos.
Parabéns a quem batalhou para chegarmos a isto, desde os caras que lançaram o LAMPIÃO (considerada a primeira publicação gay do país) , passando pelos caras que organizam as paradas, colaboram nos grupos GLBT, e em tantos outros.

AH! Parabéns também ao Grupo Pão de Açucar, pois colocoar a Junior da gônola não foi inicitaiva da loja que frequento (porque imaginei até que seria iniciativa de um repositor mais provocador, que arrumou a gôndola a seu bel prazer)
...dentro de minha "pesquisa antropológica" me dei ao trablaho de passar em outras lojas do Grupo Pão de Açucar e encontrei a JUNIOR na gõndola de mais 3 filiais...

E você, que outros sinais de mudança tem presenciado?

21 de junho de 2008

Aceitação do homossexualismo aumenta no Ocidente

publicado no site YAHOO, Sáb, 21 Jun, 05h44

PARIS (AFP) - Apesar de ser um dos assuntos morais mais sensíveis na sociedade moderna, a homossexualidade está conquistando espaço entre tabus e discriminações, como pode-se perceber pela crescente legalização dos casamentos e outros tipos de união entre pessoas do mesmo sexo.
O Estado de Califórnia, com maior população nos Estados Unidos, celebrou na segunda-feira seu primeiro casamento gay, dois meses depois de o Supremo Tribunal anular a proibição em uma decisão histórica.
A Califórnia segue assim o exemplo do Estado de Massachusetts, o primeiro a permitir esse tipo de união.
A Holanda foi o primeiro país a adotar essa medida em abril de 2001, seguida pela Bélgica em junho de 2003, Espanha e Canadá em julho de 2005 e a Grã-Bretanha em dezembro desse mesmo ano.
A África do Sul foi o pioneiro africano em 2006.
A Noruega, no início do ano, se somou a esse grupo de países, com uma lei que permite aos homossexuais se casar e adotar crianças.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha, um dos países mais ligados ao catolicismo motivou protestos do Vaticano, mas a medida promovida pelo governo socialista é apoiada pela maioria da população.
Na Grã-Bretanha, a Igreja da Inglaterra se nega a celebrar uniões gays.
Apesar de não permitir casamentos desse tipo, muitos outros países já aprovam uniões homossexuais para questões de impostos e de herança.
A Dinamarca foi o primeiro desse grupo a aprovar as "associações registradas" ou uniões civis, uma iniciativa adotada posteriormente em vários países nórdicos. A França reconhece a união entre dois adultos, independentemente do sexo, em seu Pacto Civil de Solidariedade (PACS).
Na Alemanha, o casal que vive junto possui direitos similares aos dos casados, exceto para questões fiscais e adoção. O mesmo caso se aplica em Portugal.
Nos Estados Unidos, Vermont e Connecticut aprovam as uniões civis, enquanto que em Hawaii, Maine e Nova Jersey, o casal que vive junto possui os mesmos direitos que os casados.
A religião é geralmente o maior obstáculo nos países onde continuam proibidas as uniões homossexuais.
Apesar de uma tentativa liderada pelo anterior governo de Romano Prodi, na Itália, o novo gabinete do conservador Silvio Berlusconi descarta aprovar esse tipo de união, para evitar enfurecer o Vaticano e a Igreja Católica Romana.
Na Índia, a homossexualidade pode levar a prisão perpétua.
A China e a Rússia proíbem essas uniões, assim como o Japão, apesar de em alguns casais conquistarem direitos nesses países.
A Tailândia mantém uma atitude liberal para o homossexualismo, mas não para o casamento gay.

homossexualismo não vai contra a natureza

publicado na FOLHA on LINE dia 21 de junho

ENTREVISTA / ANDREA CAMPERIO CIANIO

Geneticista diz que os genes que tornam homens mais propensos a se tornarem gays são transmitidos por suas mães
SE O HOMOSSEXUALISMO não estimula a reprodução, como ele pode sobreviver à seleção natural?
A resposta para essa charada, um quebra-cabeça secular da biologia, está ganhando agora uma resposta coerente, que sobreviveu ao primeiro teste de lógica. Defendida pelo biólogo Andrea Ciani, a nova teoria indica que o homossexualismo masculino tem um componente genético herdado por parte de mãe, e os genes por trás dele são os mesmos que, em mulheres, estimulam a fertilidade.

O geneticista comportamental Andrea Ciani navega em rio numa floresta de Bornéu, onde estudou grupos de macacos.
Ciani, geneticista da Universidade de Pádua (Itália), apresentou as bases da teoria na terça-feira -cifrada em um estudo cheio de fórmulas matemáticas- na revista "PLoS One". Com longa experiência em estudos com macacos, o cientista tem se dedicado nos últimos anos a um outro tipo de primata: o Homo sapiens. O que ele aprendeu com seu trabalho? "O homossexualismo não é contra a natureza."
Em entrevista à Folha, Ciani abre mão da estatística e traduz o significado de sua teoria.
FOLHA - O que diz seu estudo?
ANDREA CAMPERIO CIANI - Eu publiquei uma pesquisa em 2004 em que mostrei que homossexualismo em homens está conectado com um aumento na fertilidade das mães e avós da linhagem materna desse indivíduos. O que fiz agora nesse estudo para a "PLoS" foi desenvolver isso. Nós já sabíamos o que estava ocorrendo, mas não entendíamos a dinâmica, não tínhamos o modelo correto.
FOLHA - Como vocês criaram o modelo correto?
CIANI - Nós procuramos modelos genéticos que já existiam [para explicar outras características] e seguimos quatro pré-requisitos empíricos. O primeiro é que o homossexualismo está presente em todas as populações humanas. O segundo, que não há nenhuma população em que a maioria das pessoas sejam homossexuais. O terceiro é aquele que tiramos de dados empíricos: que o homossexualismo tende a seguir em famílias pela linha materna. Isso significa que se você é homossexual, há uma probabilidade maior de o seu tio materno sê-lo. O quarto, que achamos em 2004, é que mães e tias da linha materna de homossexuais costumam ter proles maiores. Na literatura científica há muitos modelos para difusão genética de características. Há modelos que testam a difusão com um único "locus" [gene], outros com mais genes. Quando começamos a testar os modelos com dois genes, todos falharam, exceto um, que é esse modelo da "seleção sexualmente antagonística", baseado em dois genes em dois diferentes cromossomos. Um tem que ser no cromossomo X -que os homens recebem apenas de suas mães-, e o outro pode ser nos cromossomos não sexuais. Só esse modelo explicou todos os pré-requisitos que encontramos empiricamente. Foi uma coisa inesperada. É a primeira vez que um modelo de seleção sexualmente antagonística funciona para uma característica humana. O modelo mostra características peculiares, que dão uma vantagem reprodutiva para um sexo, e dão desvantagem para outro. O normal é imaginar que um determinado gene dá vantagem para todas as pessoas que o carregam. Mas genes como esses ligados à homossexualidade humana dão vantagem quando estão em mulheres, porque as fazem produzir mais prole, mas ao mesmo tempo criam desvantagem reprodutiva em homens, com a possibilidade de se tornarem homossexuais.
FOLHA - Isso não pode ser causado por um fator social ou psicológico?
CIANI - Nós estudamos apenas os componentes genéticos, mas não estou dizendo que o homossexualismo é determinado pelos genes. Ele é apenas influenciado. Há outros componentes, biológicos, psicossociais, experiência de vida...
FOLHA - Mas como ocorre essa influência? Como é a fisiologia?
CIANI - Eu fiz uma pesquisa sobre isso. É muito difícil, porque tive que estudar mães e tias. Na Itália não é difícil entrevistar homossexuais. Você os encontra em bares gays ou discotecas, e eles costumam estar dispostos a falar. Mas quando você pede para contatar suas mães e parentes, a coisa fica delicada. Talvez esses genes dêem a elas uma fertilidade maior, porque favorecem uma taxa menor de abortos naturais. Ou, de outra forma, poderia lhes dar uma personalidade mais extrovertida, que facilitasse entrar em relações. Nós achamos uma evidencia tênue de que essas mães e tias têm menos problemas com reprodução e parto, em geral. Já em personalidade, não achamos nada. Mas ficamos surpresos com outra coisa: mães e tias desses homossexuais, durante suas histórias de vida, se sentiram mais atraídas por homens do que as mães e tias de heterossexuais. Então, estamos procurando fatores genéticos que, de alguma maneira, influenciem a androfilia, a atração por homens. Isso significa que, se você for mulher, você se sente mais atraída por homens e, se você for homem, se tornará ligeiramente mais atraído por homens e pode acabar se tornando homossexual.
FOLHA - Mas como isso ocorre na célula? Vocês apontam para algum gene específico, algum hormônio?
CIANI - Eu estudo genética do comportamento. Então, quando eu sei algo, sei que existem genes de como esse traço se comporta. Uma vez que você descobre como o caractere controla o traço, não importa saber exatamente onde ele está. Algumas pessoas que tentam descobrir isso têm razões com as quais eu não concordo. Caçadores de genes às vezes querem vender uma patente envolvendo a localização do gene para fazer negócio. Poderiam, aí, sugerir algo que possa evitar que seu filho se torne gay ou sua filha lésbica. Não concordo com isso. Estou interessado na natureza humana, não em "vender" um filho "melhorado" para quem quer que seja.
FOLHA - Mas seu trabalho pode ajudar os caçadores de genes.
CIANI - Sim, mas agora eles teriam uma restrição maior. Isso não é uma doença, é um traço que confere vantagem reprodutiva a um dos sexos e desvantagem a outro. Se alguém interferir aí, pode mudar a orientação de um filho, mas também pode influenciar de maneira ruim a sua filha. Se há um gene ali e não é o gene de uma doença, significa que existe uma razão para ele estar lá.
FOLHA - Gays se sentirão melhor ao saber que a natureza, não só a criação, influencia suas opções?
CIANI - A comunidade gay sempre fica muito infeliz quando pessoas falam sobre esse assunto e os jornalistas começam a usar manchetes como "Descoberto o gene gay". Isso é besteira. Nós, geneticistas comportamentais, sabemos há muito tempo que o debate de natureza contra criação é fútil. Todos os genes têm de se expressar em um ambiente. O ambiente influencia a expressão do gene, assim como o gene influencia o ambiente onde ele se expressa. Vou dar um exemplo. Todos nós temos genes que favorecem o roubo, porque se não tivermos o comportamento do roubo, não sobreviveremos em uma emergência onde ele pode ser necessário. Isso não significa que sejamos forçados a sermos ladrões. Há genes influenciando algumas pessoas, tornando mais fácil para elas optar pela homossexualidade. Ser ou não ser homossexual, porém, é resultado de história de vida, além de genes. O que queremos saber é por que os genes que influenciam a homossexualidade existem. Um gene que reduz a taxa de reprodução das pessoas deveria desaparecer. Esse é o dilema darwiniano da homossexualidade. A posição da Igreja tem sido por muito tempo a de dizer que o homossexualismo seria um vício, um pecado contra a natureza. Com o nosso estudo, podemos dizer claramente que o homossexualismo não vai contra a natureza. Ele faz parte da natureza, e é demonstrado precisamente pela seleção sexual darwiniana.
FOLHA - O sr. também está estudando as lésbicas?
CIANI - Sim. Eu comecei a coletar muitos dados sobre lésbicas dois anos atrás, mas nosso modelo não funciona com lesbianismo. Esse é um fenômeno diferente, com uma dinâmica diferente e uma origem diferente.
FOLHA - O sr. tem dificuldade para publicar seus estudos?
CIANI - Muitos estudos são rejeitados em algumas revistas científicas. Uma hora antes de você me telefonar, um jornalista da revista "Science" me telefonou, porque estava fazendo uma matéria para o "público geral". Foi estranho, porque eu tinha submetido meu estudo para a "Science", antes da "PLoS", e eles rejeitaram dizendo que não era "de interesse geral". Não mandaram nem para os revisores.

19 de junho de 2008

GNT exibe no domingo documentário Meu marido é gay

noticia publicada no GonLINE
O canal GNT exibirá no domingo, dia 22 de junho, à 1h45 o documentário Meu marido é gay, com uma série de cinco depoimentos de casais que enfrentaram a situação. As histórias apresentam homens que, anos depois de casados, revelam para suas esposas que são gays – ou mulheres que descobrem antes da revelação. A resolução de cada caso também é bastante variada, enquanto uns se separam, outros continuam a viver juntos em nome dos filhos. O filme traz depoimentos de toda a família e muitos homens tentam explicar as razões que o levaram a se casar com mulheres e as dificuldades de admitir para si e para a sociedade sua verdadeira identidade sexual. Falam também do momento da revelação da homossexualidade à companheira e dos sentimentos de amparo, apoio, carinho, raiva e culpa que sucede a transformação na vida do casal.

15 de junho de 2008

Grupo de Pais Homossexuais agora tem duas reuniões mensais

O Grupo de Pais Homossexuais, que congrega homens que são homossexuais e também pais, cresceu, tantoque agora são duas as reuniõs mensais, uma vez que apenas uma reunião não era suficiente para abordarem todos so assuntos.

O Grupo, que é coordenado pela psocologa Vera Moris e pelo psicologo Edson Efendi, reune homens que na maioria dos casos assumiram sua homossexualidade depois de passarem por um casamento heterossexual, e são pais.
Nas reuniões eles podem falar do medo da revelação para os filhos (alguns já se revelaram), das angustias e das situações que vivenciam, numa rica troca de experiencias.
Se este for seu caso, ou se você souber que o Grupo pode ajudar algume que você conhece, entre em contato com a Vera pelo email vemoris@uol.com.br
Posso garantir, vale a pena! Além das novas amizades que vão surgir com certeza!

13 de junho de 2008

guarda compartilhada

esta noticia interessa aos muito homens, pais, que tem que mendigar tempo com seus filhos junto ás mães, e dependiam da boa vontade delas para conseguir a gurada compartilhada:

13/06/2008 - 12h19
Lula sanciona projeto que institui a guarda compartilhada dos filhos
RENATA GIRALDI da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira o projeto de lei que institui a guarda compartilhada dos filhos de pais separados. Pelo texto, esse tipo de tutela pode ser concedida quando não há acordo ou de forma negociada entre os pais.
Segundo os defensores da proposta, a guarda compartilhada leva ao equilíbrio de papéis entre pai e mãe, favorecendo o bem-estar dos filhos.
Na guarda compartilhada, tanto o pai como a mãe assumem direitos e deveres em relação aos filhos com responsabilização conjunta. As atribuições de cada um e os períodos de convivência sob guarda compartilhada são definidas pelo juiz.
Pelo projeto, tanto a guarda unilateral como a compartilhada podem ser temporárias (por período específico).
Segundo o texto, o juiz decreta uma das formas (de guarda) em decorrência das necessidades do filho e também considerando a distribuição do tempo de convívio necessário com o pai ou com a mãe.
Se for descumprido o acordo firmado, quem tem a guarda poderá ter seus direitos reduzidos, inclusive em relação ao número de horas de convivência com o filho. Em relação à guarda unilateral, o texto determina que ela seja atribuída ao pai ou à mãe que tiver melhores condições de exercê-la.
Elogios
Na cerimônia realizada nesta sexta-feira no Palácio do Planalto estiveram presentes pais e mães que já vivem a realidade da guarda compartilhada. Um dos responsáveis pelo esforço de mudança no Código Civil, instituindo a guarda compartilhada, Rodrigo Dias criou a ONG (Organização Não-governamental) Pais para Sempre.
"O que une um pai e mãe é o amor do filho", afirmou Dias, que estava ao lado do filho José Lucas Dias, 12, que disse comemorar a forma como convive com os pais. "Foi muito bom passar a conviver com os dois [pai e mãe]. Acho que essa lei vai ajudar a outras crianças", afirmou Lucas.
A advogada Denise da Veiga, mãe de dois adolescentes, também elogiou a mudança no código. Segundo ela, a guarda compartilhada permite que as responsabilidades sejam divididas.
"Se o processo [de separação] for litigioso, a guarda unilateral poderá ser utilizada. Mas a preferência será sempre para a guarda compartilhada", afirmou a deputada Cida Diogo (PT-RJ), que foi relatora do projeto na Câmara.
A lei deve ser publicada no "Diário Oficial da União" e entrar em vigor depois de 60 dias.

12 de junho de 2008

Conselho Federal de Psicologia lança livro sobre adoção gay

publicado no mix brasil em 11/6/2008

O conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) lançou, na última quinta-feira (6), na ocasião da I Conferência Nacional GLBT, um livro sobre adoções por gays e lésbicas. A cartilha é resultado de uma parceria com o movimento GLBT e foi elaborada por psicólogos de diferentes linhas teóricas, com reconhecida produção sobre o tema.
Segundo a Coordenadora da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, Ana Luiza Castro, o livro busca auxiliar na concretização dos direitos já obtidos. "Queremos colaborar e contribuir com essa discussão e com a legitimação desses direitos para todas as pessoas, independente da orientação sexual, incluindo a possibilidade de adoção por gays e lésbicas", disse.
Para o presidente do CFP, Humberto Verona, o livro mostra, por meio de seus artigos, que não existe fundamento teórico, científico ou psicológico condicionando a orientação sexual como fator determinante para o exercício da parentalidade. "Desejamos contribuir, com este material, para que as conquistas dos direitos de gays e lésbicas não sejam somente garantias legais, e sim direitos efetivamente vivenciados", completou.

9 de junho de 2008

O preconceito duro e crú!

Muitos de vcs devem conhecer, ao menos de nome, a escritora e educadora Edith Modesto.
Pois bem esta é uma triste estória de preconcetio que ela vivenciou recentement em Brasilia, quando participava da I conferência GLBT.
Para quem não conhece ela é uma mulher que se reinventou, pois depois que soube que seu filho era homossexua, l ele usou toda sua força para entender o assunto, e mais do que isto, como um anjo ela luta incansávelmente para fazer com que a vida de mães e pais de homossexuais se transforme também. Ela é fundadora do GPH que já ajudou muitas familias a se reencontrarem quando se perderam nos preconceitos e tabús, ele evitou que dezenas de filhos e filhas fossem expulsos de casa.
E isto ainda não era o suficiente, ela ainda criou o Projeto PURPURINA, que tem dado novas perspectivas a um centena de jovens, que tem se fortalecido em auto-estima e amor próprio.
Pois bem este anjo, esta pessoa que é só coração (mas com dentes afiados naturalmente...) passou por uma das piores situações de preconceito que alguém podia passar, ser agredida apenas por parecer algo...
Vejam o relato dela:

"Considerem somente um desabafo.
No último dia da Conferência, em Brasília, três mães do GPH - Assoc. Bras. de Pais e Mães de Homossexuais, um pai e dois filhos (Danilo, gay, e Thais, lésbica), fomos almoçar no Shopping mais próximo. Estávamos muito alegres com os trabalhos da I Conferência LGBT nos quais tentamos ajudar na medida da nossa possibilidade e estávamos com camisetas do GPH, com exceção do Danilo.
Lá pras tantas, lembrei-me de que meu marido gosta de milkshake e entrei na fila do Mac Donald's. A caixa me disse que não tinha. Voltei para nossa mesa e, quando comentei, a garota estranhou e me disse que tinha visto pessoas tomando o milkshake.
Eu disse: "Ah, então a máquina já está consertada.. ." E voltei à fila.
Quando chegou a minha vez, a moça respondeu: "Eu já não disse pra senhora que não tem milkshake?".
Voltei à mesa e disse à Thais que ela devia estar enganada pq não tinha mesmo.
Nesse momento Danilo levantou-se e me disse: "Edith, ela é homofóbica! Vc quer ver?"
E ele foi até lá comigo e em poucos minutos voltamos com um milkshake. Eu fiquei completamente desorientada, me deu enjôo de estômago.
Todos se levantaram e foram pra lá, ameaçando chamar a polícia, reclamar para o PROCON...
Meu marido é cardíaco e eu fiz tudo para impedi-lo de ir, o que me deixou mais nervosa.
Fui para o banheiro com ele.
Quando voltei, eles tinham chamado a gerente, tomado nota dos nomes de todos, mas a moça caixa (não dava pra ver) estava grávida de 8 meses.
Então minha amiga disse a ela que esperava que o bebê dela nunca passasse por situações de discriminação com a que ela tinha me feito passar e deixaram pra lá.
A gerente foi muito educada, tirou a moça do caixa e disse que todos fariam novamente o treinamento pra não discriminar ninguém, etc.
Os nosso jovens ficaram muito desapontados, pq acharam que a polícia deveria ter sido chamada.
Mas somos de São Paulo e estávamos em Brasília. Além disso, meu marido, tem quase 80 anos e não pode ficar nervoso.
Achei melhor mesmo terem perdoado. Foi um escândalo e tanto na Pr. da Alimentação do Shopping. Pessoas próximas ficaram a favor, outras riam, ridicularizavam. ..
Só que eu nunca tinha passado por uma situação dessas.
As pessoas me olham torto, de vez em quando, mas só!
Me senti péssima e tenho certeza de que ela, vendo o arco-íris na camiseta, pensou que eu era lésbica.
Senti na pele o que minhas amigas sentem em situações como essa. Um horror!
Edith Modesto"


E ai , como você se sente com este relato? Já viveu algo parecido?

1 de junho de 2008

qual seu NBA?

Toda vez que se fala em Homossexuais, em Gays, a associação das pessoas sempre é com trejeitos femininos, sentimentos femininos, homens vestindo roupas femininas...enfim, quando alguém fala que alguém parece gay, esta pessoa normalmente está dizendo que o fulano é "efeminado" não é isto?

Mesmo eu e você sabendo que isto é uma bobagem, um reducionismo imbecil, pois sabemos que existem muitos machões e fortões que são homossexuais (olha eu reduzindo também!), e que a aparência não tem relação imediata com a homossexualidade, sabemos que todos nós temos um lado "mona", em maior ou menor grau!
Me diga então qual é seu NBA? NBA? Nível de Bichice Aparente!
Claro que conhecia!
É através deste índice que são regulados todos os "gaydares" do mundo, levando inclusive em consideração os valores culturais de cada povo (dois russos se beijando na boca não ativam o gaydar russo , por exemplo, mas fariam um gaydar brasileiro apitar loucamente....)
Então, qual é o seu NBA? Considerando que o índice vai de 0% a 100 %?
Eu falo meio mole, com acentos em algumas vogais, e eu AAAAA especialmente aberto
Não coço o saco, nunca, o que não acrescenta, mas também não reduz no índice.
De vez em quando enfatizo uns INCRIVEL, PERFEITO...
Gosto de umas comidinahs com temperos exóticos
Adoro balés, teatros, exposições
Também não perco uma CASA COR...passeios na Benedito Calixto, tenho casa pintada em cores alternativas...
Sou péssimo em lidar com dinheiro...
Pai solteiro adotivo denuncia um certo nivel de bichice não?
Eu sempre sentava de perna cruzada, agora perdi a mania
Me ligo bastante em moda.
Meu gaydar é super calibrado!
Dou umas desmunhecadas bravas! E muitas caretas!
Então, eu diria que meu NBA está em uns 70%, para um bom observador até mais...
E o seu? (risos)