29 de abril de 2007

Dormir juntinho, verdades e mentiras!

Eu adoro dormir juntinho e você ?
Ficar de “conchinha”, poder pegar na mão da pessoa que ama, fazer um carinho no meio da noite, dormir tranqüilo, velando ou tendo o sono velado por alguém. O calorzinho é bom, e até o eventual pezinho gelado pode ser um “frisson”.
È muito bom também saber quem está ao seu lado, uma pessoa com quem você está construindo estórias e dividindo alegrias e tristezas.
Eu falei de sexo, de transar? Se não falei acrescente isto na lista de coisas ótimas relacionadas a dormir juntinho com quem ama.
Sei que muita gente tem vontade, muitos falam disto, tem vontade de levar uma vidinha caseira, com maridinho, ou esposinha, em casa. Sei que muita gente não gosta de acordar em camas estranhas e nem de dormir com “one night standing dates”.
Mas, vamos falar a verdade, nem tudo são maravilhas nesta coisa de “dormir juntinho.
Primeiro tem a questão do “encaixe”, cada um gosta de dormir virado para um lado, abraçado num travesseiro, com travesseiro no meio das pernas, com luz acesa, com musica, janelas e portas abertas ou fechadas, uns quase não se mexem, outros parecem que dormem num liquidificador, de tanto giram, e tantas outras excentricidades que precisam ser contemporizadas para se chegar num acordo. Mas isto não é difícil, é preciso que se respeitem.
Eu até vi uma reportagem bem boba, dizendo que casais que dormem virados para lados opostos é porque o relacionamento está em crise.
Eu, por exemplo, durmo sempre virado para o lado direito, abraçado num travesseiro enorme, e sem nenhum obstáculo na minha frente, pois senão não “consigo” respirar – sou meio abafado sabe- , durmo no escuro total, de porta aberta sempre aberta e, se possível, no silêncio. O meu namorido gosta de tudo ao contrário (hehehe)mas não estamos em crise!
Outra ciosa significativa no “dormir juntinho” são as questões biológicas, como o ronco, não estou falando do ronco eventual, num dia que se esta´ muito cansado, mas do ronco de todas as noites. Também temos que lembrar dos ruídos e gases corporais (ah! Como eu sou fino! Nem falei PUM), e do habito de levantar para ir ao banheiro no meio da noite.
Mas você se acostuma ou entra em acordo, com certeza.
O lado bom é pela manhã, quando acorda ao lado do seu amorzinho, se entreolham, sorriem, e dão um beijinho....
Se bem que o bafinho, pela manhã, ás vezes pode ser considerado um problema....

Mas nada disto vai me fazer desistir de dormir juntinho! Não desita você também!

25 de abril de 2007

"O Universo tem 13 bilhões de anos,
A Terra tem 4,5 bilhões de anos,
O Homen surgiu há 250 mil anos,
A escrita foi criada há 5 mil anos.
Então podemos dizer que o AMOR não existiu por mais de 12 bilhões de anos.
O AMOR é uma das conquistas mais recentes da natureza!"

frase de W.F. Padovani, na revista UMA de janeiro de 2007

23 de abril de 2007

19 de abril, Dia do Indio
Dia 19 de abril foi comemorado o DIA DO INDIO, que, segundo entendo, serviria para homenagear e lembrar as raças nativas brasileiras, os tais silvicolas, que até hoje são tutelados pelo Estado - apesar de muitas vezes ganharem muito dinheiro vendendo os direitos de exploração de suas terras.
Mas, como falar dos indiozinhos não tem muita graça, que tal falar do Dia do PROGRAMA DE INDIO? Porque, fala sério, quem já não viveu seu dia de Programa de Indio? Aliás eu fiquei lembrando de alguns, que os gays enfrentam, especialmente os que estão dentro do armário:
- Namorar um carinha mais novo, e ter que passar uma noite inteira com os "amiguinhos" dele.
- Namorar alguém mais velho, e ter que passar a noite inteira com os amigos dele.
- Se seu namorado é de uma profissão totelmente oposta á sua e eles passam a noite inteira falando um vocabulário e contando histórias que você nem imagina de onde vieram!
- Ser flagrado no supermercado, em pleno idilio da rotina matrimonial, com seu bofe, pelo colega mais fofoqueiro da empresa.
- Sair com amigos heteros - seus ou dele - que ficam se agarrando a noite toda e voces tem que posar de amigos.
- Ter que ficar em casa em eventos da família dele.
- Não "poder" levar seu amor em eventos da sua família, o que torna o programa um porre!
- Ficar esperando ele trocar de roupa 4 vezes antes de decidir que roupa vai usar.
- Ir para uma balada em que a comida é nenhuma, a bebida é cara - e ruim - e a musica é tão alta que você não consegue conversar com ninguém e ainda chega rouco em casa.
- Programa de Indio é seu namorado beber além da conta.
- Programa de Indio? é ler um post falando de programas de Indio!!!
E você, qual sua melhor experiência em Programa de Indio?

19 de abril de 2007

WARNING!

"Este blog fala de homens que amam homens e de mulheres que amam mulheres, e de seus filhos e famílias, se você considera este assunto ofensivo ou desagradável por favor leia várias vezes até mudar de idéia!"

18 de abril de 2007

você sofreu na escola?

Você leu o post de ontem? Falando sobre a campanha que defende um ambiente mais favorável aos GLBTT nas escolas?
Isto me fez lembrar dos meus anos escolares....coisa de 2 decadas passadas....(risos)
Eu, confesso, não sabia que era homossexual antes dos meus 16/17 anos, acho que naquela época as coisas eram menos sexualizadas e a gente despertava para estas questões mais tarde. Na realidade eu não entendia direito meus desejos, minha orientação, apenas percebia que eu era diferente, que não tinha interesse em ficar atrás das meninas (mas também não sentia nada pelos meninos), eu era diferente um pouco nos gostos, no tipo de leitura que me interessava, por ser meio NERD - que no tempo era CDF - ou por ser muito crianção ainda.
Não havia nenhum tipo de "ambiente GLS" na escola ou em qualquer outro espaço que eu frequentava. Não me lembro de ouvir nada sobre as questões sexuais além dos "orgãos reprodutores" estudados nas aulas de biologia, mas com certeza aos poucos o conflito foi se instalando.
Mas eu ouvia, naturalmente, as piadas e comentários sobre bichinhas e sapatonas. Nunca nenhuma agressão direta que eu tenha percebido. O que gerava sentimentos conflitantes. Minhas sensações continuavam.
Comecei a prestar mais atenção em cowboys da marlboro e anuncios de cuecas....
E, pelo fato de nada ser falado, aquilo se tornou uma coisa errada, diferente, desigual, não sentia atração por ninguem em particular, nem mesmo um idolo de cinema em particular, mas sabia que meu caminho era diferente. Fui fazendo minhas descobertas sozinho, com poucas fontes, uma vez que não havia internet.
Quando eu já estava na faculdade, com 18 anos e um pocuo mais de liberdade, é que pude explorar e entender mais o que me acontecia. Mas, de novo, na faculdade não havia nenhum ambiente ou pessoas declaradamente homossexuais, tudo muito velado, tudo baseado nos trejeitos e no radar particular de cada um. Nada disto foi um problema para mim, mas foram anos de muito frisson, com "catecismos" escondidos em fundos de gaveta e caixas secretas. O que, confesso, acabou me atrasando emocionalmente em alguns aspectos, meus primeiros relacionamentos, inclusive com meninas, forma bem imaturos, bem infantis.
Penso que se eu tivesse tido chance de conversar sobre estas questões talvez pudesse ter sido diferente, pois teria chance de entender o que sentia, talvez mais rápido, talvez com menos medo, talvez eu sobesse para quem perguntar algumas coisas.
Não acredito que se eu tivesse encontrado um ambiente mais friendly eu seria mais homossexual do que sou, nem que este ambiente pudesse influenciar minha orientação sexual - como penas a Family Aliance. Do mesmo jeito que se tivesse sido educado numa escola militar isto não teria me "desfeito" homossexual.
Mas sei que estou falando da minha experiencia pessoal, sei que muitos jovens, em muitas regiões do pais e do mundo, são agredidos verbal e fisicamente todos os dias, por seu jeito de agir, de falar, ou até mesmo por suas opiniões. Sei que muitos meninos mais "efeminados" (detesto esta palavra, preciso pensar em outra para descrever a mesma coisa) e meninas mais "masculinizadas" (detesto também) sofrem e estão isolados e outros são expulsos.
Por isto estes movimentos de liberdade de expressão e combate á homofobia são tão importantes.

E você, como era seu ambiente escolar, teria sido diferente se o ambiente fosse diferente?

17 de abril de 2007

DAY of SILENCE

Neste dia 18 de abril acontece, nos Estados Unidos, pelo décimo-primeiro ano consecutivo, o DIA do SILÊNCIO. A campanha, que tem lugar principalmente nas escolas secundárias, é um "grito de protesto" ao contrário, ou seja, os alunos permancem o dia todo em silêncio em reverência a todos os jovens GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, trangêneros e transsexuais) que não podem se manifestar abertamente em relaçao a sua orientação sexual. Eles levam botons e cartazes em que explicam aos professores que não responderão perguntas e nem poderão participar dos trabalhos que necessitem que eles falem.
Parece uma maneira bem significativa e original de protesto não acham?
Por outro lado, como se trata do País das liberdades individuais, a Aliança pela Familia (Family Aliance) está exortando e orientando os pais a manterem seus filhos em casa neste dia - pois eles não acham correto " submeter seus filhos a influência de um pequeno grupo que quer impor suas vontades".
Ou seja, tem sempre alguém contra! Mas, mesmo assim, seria interessante se pudessemos montar algo parecido aqui não acha?
Clique no texto deste artigo para ver o site da organização.

16 de abril de 2007

Censo vai contar o número de casais homossexuais

noticia publicada na FOLHAonLINE em 16/04/2007, escrita pelo jornalista PEDRO SOARES

Os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começam hoje a contar a população dos municípios com menos de 170 mil habitantes. Pela primeira vez, o Censo poderá dimensionar quantos casais gays existem no país. No questionário de "contagem da população" há a resposta "companheiro do mesmo sexo" para a pergunta sobre grau de parentesco com o responsável pelo domicílio.
Das 4.562 cidades do país, só as 129 maiores não serão contadas. O levantamento custará R$ 560 milhões, valor que inclui o Censo Agropecuário, a ser realizado pela mesma equipe da contagem populacional.
Boa parte das diferenças entre os municípios decorre do porte das cidades. O percentual de pessoas com menos de quatro anos de estudo, por exemplo, era de 39% nas cidades com até 5.000 habitantes e de 43,5% na faixa de 10 mil a 20 mil em 2000 (último dado disponível).
A cifra baixava para 30,4% entre as cidades que tinham de 50 mil a 100 mil habitantes. Em todo o país, a média era de 27,8%, puxada para baixo pelas cidades com mais de 500 mil pessoas (15,6%).Já o número médio de anos de estudo crescia de acordo com o porte --da faixa de 4,2 a 4,6 para cidades com até 50 mil habitantes, passava para 5,5 anos de estudo nas que tinham de 50 mil a 100 mil pessoas.O índice de famílias com renda de até 1/ 4 de salário mínimo oscilava de 17,6% a 22,2% nas cidades com até 50 mil habitantes. Nas maiores (de 50 mil a 100 mil), a cifra era de 13,3%.
O objetivo da contagem populacional é buscar uma distribuição mais justa do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), cujos percentuais de repasse variam conforme o tamanho da população nas cidades até 170 mil habitantes. Acima dessa faixa, os valores são fixos.
Sem o Censo e a contagem da população --que deveria ter sido feita em 2005--, o IBGE faz estimativas populacionais, que podem ficar distorcidas devido aos movimentos migratórios.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, diz que cidades muito pequenas poderiam estar numa faixa de maior arrecadação se tivessem apenas mais alguns habitantes. Em 2006, o fundo distribuiu R$ 29,7 bilhões. Neste ano, o Orçamento da União prevê R$ 36 bilhões. "A contagem permitirá uma distribuição mais justa."Aposentadoria do papelNa contagem da população e no Censo Agropecuário, o IBGE abandonou de vez o uso de questionários em papel. Por meio de licitação, foram comprados 82 mil computadores de mão (palm top), acoplados com GPS para georreferenciamento, ferramenta útil especialmente no Censo Agropecuário."Todas as pesquisas domiciliares, como a Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios], a PME [Pesquisa Mensal de Emprego] e o Censo Demográfico 2010, usarão o computador de mão, que evita erros e indica imprecisões no preenchimento das respostas", diz Heleno Mansoldo, coordenador de Informática do IBGE.
O IBGE gastou R$ 115 milhões em tecnologia.
No Censo Agropecuário, serão pesquisados o tamanho das propriedades, as lavouras ou pastos nelas implantadas e o rendimento dos proprietários, segundo Antonio Florido, gerente do Censo

15 de abril de 2007

"Eu não quero mais me apaixonar, a paixão tira a nossa bússola, faz a gente esquecer quem a gente é, e nesta altura da vida eu já sei quem eu sou e estou muito bem com isto"
Danuza Leão, no programa "Um outro papo" produzido pela TVcâmara

13 de abril de 2007

AINDA DÁ TEMPO!!!!

Descobri que hoje, dia 13 de abril, é o dia internacional do BEIJO!!! - como se eu precisasse deste pretexto (rsrsrs).
Então, beije muito hoje! Mas as bocas certas tá bom?

Beijos a todos!

Primeiro casamento gay numa novela!

Pena que é na Inglaterra!

A novela radiofônica (é isto mesmo! ainda existe novela de rádio na Inlgaterra!) ARCHERS, levou ao ar o primeiro casamento gay da história, entre os personagens Adam Macy e Ian Craig, depois de um romance de 2 anos, iniciado com um beijo em 2004 e acompanhados de perto por todos os ouvintes.
O episódio teve uma audiência de 250 mil ouvintes superior á audiência regular da novela. Esta foi considerada mais uma importante guinada do programa, que gira em torno dos herdeiros da fazenda Brookfiled, e se passa no centro da Inglaterra.
a novela está no ar desde 1951, e originalmente foi criada para transmitir informações osbre agricultura e saúde ás populações distantes dos grandes centros,justamente na época do pós-guerra. Há 20 anos atrás o primeiro personagem gay foi apresentado na novela, e a primeira lesbica apareceu há 13 anos atrás.
Este é um importante passo num país que cada vez mais vem garantindo os direitos civis ás pessoas homossexuais....enquanto isto..aqui no brasil...a gente fica comemorando um "quase beijo" na novela das 8.... Francamente!

*esta noticia foi extraida do site do jornal THE INDEPENDENT

12 de abril de 2007

(uma dica) As relações do casal com as nossas famílias

O psicólogo Claudio Picazio coordenará a próxima reunião do Grupo de Casais, em que vão explorar as relações com as famílias: meus pais, os pais do meu companheiro, irmãos, avós, etc. O casal pode se assumir perante as famílias? A família é fonte de apoio ou de dores de cabeça? Como valorizar essa relação e consertar o que eventualmente não vai bem?
Tentarão responder a estas e outras pergunta com a ajuda de Claudio Picazio, psicólogo especializado em terapia familiar e autor de livros sobre a homossexualidade, como Sexo Secreto e Diferentes Desejos (ambos pelas Edições GLS - São Paulo).
O encontro vai acontecer no segundo sábado de abril (14), das 16h às 18h, na sede do Grupo Corsa, localizada à rua Cap. Mor Jerônimo Leitão, 108 - Cj 16 (Próximo ao metrô São Bento - Praça do Correio).
Mais sobre o encontro - Falta de apoio do Estado, preconceito da sociedade e não-aceitação da família e amigos. São esses alguns dos problemas que muitos casais homossexuais enfrentam, além de outras dificuldades comuns a qualquer relacionamento. Considerando o quanto é importante para essas uniões o convívio com outros casais e com o objetivo de criar um espaço seguro de convivência, o Grupo Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor) promove encontros quinzenais, que acontecem todos os segundo e quarto sábados do mês, das 16h às 18h.
O grupo Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor) trabalha há mais de dez anos para resgatar e incentivar a cidadania das minorias sexuais, promover e garantir o respeito e aceitação mútua das diferentes expressões de sexualidade e a solidariedade, além de incentivar as mais diversas formas de amor entre os seres humanos.
Serviço:Encontro de Casais do Mesmo Sexo
Data: todos os segundo e quarto sábados do mês
Horário: das 16h às 18h
Local: Grupo Corsa – Rua Cap. Mor Jerônimo Leitão, 108 - Cj 16
(Próximo ao metrô São Bento - Praça do Correio)
Telefone: (11) 3326.3103
Próxima reunião - dia 14/04/2007
Palestra e Debate: “As nossas famílias”
Palestrante: Claudio Picazio (psicólogo)
Veja também o site
http://www.casaisgays.com.br/

11 de abril de 2007

o medo de ser descoberto!

Esta semana assisti um "telefilme" que contava a estória de uma mãe que descobre que seu filho é gay, e ainda por cima, estava saindo com o dono de uma boate gay. Quando ela descobre o caso acerta pagar o cara para ele ficar quieto, e não contar para ninguém, em especial o pai do garoto - na realidade o cara nem estorquiu a mulher nem nada, ela é que queria GARANTIR que ele ia sair fora da vida do filho e ia ficar quieto.
A estória complica mais ainda porque o cara acaba morrendo, de forma acidental, e a mulher acha que foi o filho que matou o cara e tenta acobertar o caso. Santa enrolação Batman!
Ou seja, um embroglio enorme porque a mãe - e o filho - estava escondendo a homossexualidade do garoto.
Além disto, esta semana li um artigo, no Mix Brasil, falando que as violências sexuais que sofrem gays, lésbicas e transgeneros são diferentes, e que a extorsão vitima mais frequentemente os homossexuais masculinos.
Dois assuntos relacionados justamente para refletir sobre o "armário". Que é aliás, uma questão muito delicada e particular!
Acho que a maioria de nós atravessa fases em relação a isto, inciando na fase : - eu não quero que ninguém descubra, eu vou conseguir viver sem ter que mostrar para ninguém
Passando por - se eu me soltar um pouco acho que ninguém vai perceber, afinal de contas euquero um namorado!
Indo para - só vou contar isto para quem me interessa, é um assunto particular, só quem gosta de mim precisa saber
Até desembocar em - que se foda! se quiserem me aceitem assim e pronto!
Eu, confesso, estou na fase 3, caminhando a passos largos para a fase de mandar os que se incomodam se fuderem! (o que aliás, alguns homofóbicos com certeza iam gostar! hehehehe)
Mas, a verdade, é que o medo de ser descoberto é uma questão real! Adolescentes tem medo de serem expulsos de casa, pessoas tem medo de perder seus empregos e amigos, outros tem medo de serem apontados na rua. Sei de homossexuais e lésbicas com 60 anos, que estão dentro do armário a vida toda!
E isto gera sofrimento, dor, angustia, que nos tira energias, que toma nosso espírito. E não existe cara totalmente assumido, se não me engano o Luis Mott sempre conta que as filhas descobriram que ele era gay na internet - isto quando ele já era presidente do GGB! Aliás, eu conheço eu ativista, reconhecido nacionalmente, cuja mãe não sabe que ele é gay!
E não é para criticar não! Esta é uma questão extremamente pessoal! Só daria para ficar puto se o cara defendesse abertamente o outing e não fosse OUT para todo mundo. Ai sim temos que tirar o cara para fora do armário á força, e de preferencia com banda de música e escândalo anexo.
E você, tem medo de ser "descoberto"? O que acha que vai acontecer?

10 de abril de 2007

" Separadamente cada um de nós tem uma estória para contar, juntos, podemos fazer nossas vozes serem ouvidas "*

*"Separately we each have a story to tell, together we can make our voices heard."
Inter-National Adoption Alliance

9 de abril de 2007

FANTÁSTICO dá uma dentro!

Finalmente eu vou poder elogiar a Vênus Platinada!
Neste domingo o Fantástico levou ao ar uma reportagem muito bem feita sobre o preconceito. A matéria começou contando a estória de um rapaz, baiano, que só conseguiu um emprego depois que abiru mão de usar um cabelo "etnico" com dreadloks e tranças. Falando que apesar de o preconceito ser proibido, ele é exercitado de muitas formas, e as pessoa nem sempre podem ser o que são.
Ai, a matéria passa a falar do preconceito contra os homossexuais, entrevistando o autor de um livro, falando justamente que as pessoas podem ser quem são, desde que não pareçam, e que isto acaba sendo o avesso da aceitação. Na matéria ainda é entrevistado um rapaz, se nãome engano também na bahia, que trablah num ambinete de toal aceitação e que pode ter inclusive a foto de seu namorado no protetor de tela de seu computador.
A questão central é falar que, apesar dos direitos civis parecerem já garantidos, muita água ainda precisa passar debaixo da ponte.
Ainda precisamos falar muito disto.

Se você quiser ver a matéria, clique no site: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM662511-7823-NOVOS+OLHARES+MINORIAS+E+DIREITOS+CIVIS,00.html

8 de abril de 2007

42% da população é favorávela ao casamento gay e á adoção por casais homossexuais

União homossexual é rejeitada por 49%; para 52%, casais gays não podem adotar

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo mostra que 49% da população é contrária à legalização da união homossexual. Outros 42% são favoráveis, 7% se dizem indiferentes ao assunto, e 2% não sabem opinar.A mesma pesquisa aponta que 52% dos entrevistados são contra a adoção de crianças por casais de homossexuais. Outros 43% são favoráveis à possibilidade e 6% disseram ser indiferentes ou não souberam responder. A pesquisa ouviu 5.700 pessoas em 236 municípios de 25 Estados nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais."


Esta matéria saiu na FOLHA deste domingo, mas eu mudaria o título:
42% da população é favorávela ao casamento gay e á adoção por casais homossexuais, reforçando muito mais os aspectos positivos da pesquisa, uma vez que a democracia não é uma ditadura da maioria, mas sim a possibilidade das diferenças poderem conviver. E vamos e venhamos, 42% da população, é muito mais do que os 10 ou 20% de homossexuais que as estatísticas dizem existir...talvez não seja assim tão dificil começar a aprovar algumas leis que deixem as pessoas viverme livremente.

6 de abril de 2007

QUER CASAR NA DISNEY?

Por esta notícia, publicada no UOLonLINE no dia 6 de abril, parece que o MICKEY gosta mais dos Homossexuais que o TIO SAM!
Você já pensou em se casar na Disney?

"Homossexuais poderão celebrar casamento em Disneylândia e Walt Disney World
Los Angeles (EUA), 6 abr (EFE).-

Os casais do mesmo sexo poderão celebrar seu casamento na Disneylândia e em Walt Disney World se assim desejarem e contar até mesmo com a presença de Mickey e Minnie, os anfitriões dos parques.
Um comunicado da empresa confirmou hoje que os casais do mesmo sexo podem participar dos mesmos pacotes de bodas que os parques oferecem a qualquer outro casal que deseja celebrar seu amor entre os personagens.
Entre eles está o pacote "Casamento de conto de fadas", que, por US$ 8 mil, inclui o planejamento do enlace, cerimônia, comida, bebida e adornos florais. Também há a opção de luxo que acrescenta a carruagem da Cinderela, como usou Elizabeth Taylor, pajens vestidos para a ocasião que fazem soar suas trombetas quando o casal chega e a presença de Mickey e Minnie Mouse vestidos de gala.
Trata-se dos mesmos pacotes que estavam à disposição do público até agora, mas para os quais a empresa solicitava uma licença válida de casamento dos estados da Califórnia e da Flórida, onde as uniões de pessoas do mesmo sexo não são permitidas.
Os casais do mesmo sexo podiam celebrar suas núpcias nos parques, mas reservando salões preparados para convenções e fora das áreas habitualmente oferecidas às outras bodas. O porta-voz dos parques, Donn Walker, afirmou no comunicado que a decisão atual é consistente com a política de "inclusão para criar um ambiente de respeito e boas-vindas" a todos os hóspedes."